25 de dez. de 2014

POR ONDE PASSAM OS SONHOS

Sonhar, talvez essa seja a condição mais relaxante para que possamos aliviar nossas tenções. O stress, as responsabilidades, os tantos problemas que enfrentamos, nos deixam muitas vezes com insônia, e se não quisermos acostumar o nosso organismo com remédios, com certeza podemos improvisar. Alertando que o ideal é procurar especialistas de área médica.
Feche os olhos e imagine ser, o que você gostaria de ser ou conseguir. Procure escutar somente o som de seus desejos, no sonho podemos ser tudo que queremos, e com uma grande vantagem,não pagamos nada por isso. Nossos sonhos passam por uma enorme janela, a janela da ilusão. E ao passar, a ilusão se encarrega de nos envolver em emoções.
Em ocasiões específicas, os sonhos passam por várias janelas, até nos deixar na dúvida entre o sonho e a realidade. Os sonhos passam pela da carência, da esperança, da desilusão, mas é na janela da ilusão que as emoções encontram o lugar certo para se estabelecer. A ilusão nos permite tudo em segundos, e nossos anseios geralmente são sobre o que queremos para conseguir a nossa felicidade, assim ninguém vai sonhar tristezas, vamos viver a felicidade.
O mundo imaginário vai nos realizar, e quando isso acontece, nosso corpo se liberta das tenções nervosas, porque somos nós dirigindo o nosso destino, e nesse momento não existe o impossível, conseguimos tudo e da forma que queremos, e quando menos esperamos, o nosso sonho controlado, pode mudar de rumo,e deixarmos de sonhar acordado, para sonharmos dormindo.
Os sonhos passam agora por uma janela desconhecida, é como se o corpo e o espírito fizessem um acordo de separação momentânea. Os sonhos passam por um arquivo de memória, e muitos arquivos desconhecidos, e quando os sonhos passam em áreas de desconforto, se transformam em pesadelos.
Diminua consideravelmente as agitações do dia a dia, sonhando acordado, e talvez em uma dessas experiências, as respostas de tantas perguntas sejam reveladas.
Mas quando acordarmos do nosso sonho, vamos acordar para a realidade, porque na diferença entre o real e o imaginário, está na mesma proporção da água e o fogo, e se não acordarmos de nosso sonho, as consequências serão drásticas. Os sonhos passam por nós e não são vistos, e as vezes nós passamos por eles e não os vemos, porque os procuramos de olhos fechados, e esse último tipo de sonho, não podemos relaxar, precisamos estar distante da janela da ilusão, e deixar que os nossos sonhos passem pelas janelas da esperança e da realidade, nossos sonhos vão continuar passando, vamos administra-los com os molhos fechados ou abertos, dependendo de nossas escolhas se os queremos sempre sonhos, ou se os substituímos por realizações.

Ass  Maninho.

VIDA E MORTE NO SERTÃO

Falar do passado, é uma das formas mais fáceis para valorizar o presente. Com a evolução constante, olhamos para o passado, e vemos uma dívida impagável com as classes mais pobres, que iguais a bravos guerreiros resistiram ao tempo, e superaram fome e sede esperando por dias melhores, e tal qual as pedras do deserto, ficaram até o fim e não viram esse dia chegar.
Os carrapichos grudados no vestido da dona Ormezinda, e as canelas riscadas pelos espinhos do velame, denunciam a pressa que ela tinha para chegar em casa. 
Tinha ido a casa de dona Maria pedir um pouco de feijão, se tivesse inverno, quando colhesse pagava. Chegou em casa, foi assoprar o fogão a lenha, para cozinhar o feijão na tradicional panela de barro. Pegando com muito cuidado para não quebrar, só tinha aquela. 
Depois de grande esforço e quase estourando as veias do pescoço de tanto assoprar, em fim o fogo pegou.
Uma cuia com milho pubo esperava por ela, agora se debruçaria sobre o moinho e ia moer o milho para fazer a mistura do almoço, os filhos chorando com fome, puxavam o vestido já com vários remendos e quebrando a costura de alguns. Dona Ormezinda pacientemente diz: Vão brincar, boto já o almoço de vocês. Mas o choro continua, como é que brinca, com fome.
 Seu Manoel chegou trazendo um prear, que por infelicidade, procurando alimento caiu em uma armadilha, triste realidade, uns perdem a vida, para que outros continuem vivos. Ao verem seu Manoel com o prear, as crianças esqueceram a fome e começaram a brincar com o bichinho morto, e seu Manoel comentou, a janta está garantida.
Almoçaram feijão com pão de milho, tomaram café torrado junto com semente de manjerioba que era para render mais, o café era adoçado com rapadura salgada, porque não tinham como comprar açúcar ou rapadura doce, já estavam acostumados com a quilo. 
Seu Manoel pegou um pedaço de fumo de Arapiraca e fez um cigarro enrolado em palha de milho, papelin não podia comprar, tinha de ser com palha de milho mesmo.
Depois do almoço, planos para o futuro: Minha veía, se o inverno for bom, vai ter muito trabalho lá em seu Luiz, aí fim do ano eu vou comprar um vestido novo para você e uma roupinhas para as crianças, se sobrar dinheiro, eu compro umas botas para mim, e a mulher diz, vamos rezar para chover,e pedir que a safra de algodão seja boa, aí seu Luiz chama a gente para apanhar algodão.
É, mas o ano foi seco, e não tinha nem batata de aguapé para comer, mas tinha fruto de cardeiro, juá, e algumas rolinhas caldo de feijão, ou as pobres avoantes mortas de sede.
Pena que um dos filhos não vai ver o ano chegar ao fim do ano, morreu com sarampo. Os vizinhos tentem consolar: É mais um anjo no céu. É, o céu está cheio de anjos enviados por demônios da terra, seres sem consciência, que pegam as verbas enviadas pelo governo, e se beneficia, sem o mínimo de remorso pela a morte do filho de seu Manoel, que faltou apenas uma vacina, e uma alimentação adequada, para que ele pudesse ver vários invernos e ganhar a roupa de fim de ano.

Antônio Lopes Bezerra.

LIRAS E IRAS

A lira é um dos instrumaentos mais antigos do mundo, tão antigo quanto a ira, a primeira é uma referência da boa música e de momentos inesquecíveis, a segunda já poderia ter dasaparecido e não faria nenhuma falta.
A lira instrumento dos deuses mitológicos, inspiradora de poemas e paixões, representa a harmonia, e de certa forma é parceira da felicidade, com suas notas musicais que invadem os corações, imortalizando recordações, marcando momentos com a música. E a música com a sua magia, maltrata, consola, e nesse misto de amor e sofrimento, nunca deixará de ser lembrada e amada.
E a ira, presença milenar, e referência destruidora da paz e do amor. Nõ pode deixar de ser lembrada, porque se esquecermos de combater seus efeitos, e se ignorarmos a sua existência, padeceremos com efeito de sua ação, promovendo a discórdia, destribuindo boatos, criando conflitos, e fazendo com que os Romeus e Julietas sejam apenas cenas de cinema.
A lira dos poetas e poetizas, das eternas canções, serestas e luaradas, dos fados, e do romantismo. A cada nota musical, vivemos um momento de amor e reflexão, da pancada de um tambor,ao refinado som de um piano, a lira está presente, porque aqui ela representa a música, e cada instrumento existente na terrra tem seu momento de lirismo.
A ira precisa ser sufocada, ela não gosta de música nem canções, quando alguém canta ou toca, é como se estivesse tirando dela o ar que tanto precisa. Sabendo disso, vamos cantar, tocar, encher o mundo com o amor, e fazer da música e da lira, o nosso instrumento universal para a felicidade, vamos sufocar a ira, com ritmos, com danças, com sons dos mais variáveis possíveis, vamos atordoar a ira, vamos deixa-la enfraquecida, sabemos que nela não desiste, e que não podemos extermina-la, ela é sobrevivente do tempo, mas podemos diminuir e retardar a dor que ela nos causa.
Cante e toque, a lira vai estar em nossos momentos, a músia a uma caixinha de felicidade, quando estamos felizes cantamos, tem uns que vivem para cantar, e outros cantam para viver, talvez a música seja um anjo que a lira enviou para a terra, e talvez a lira seja filha da terra e nossa irmã, e por isso tanto quer a nossa felicidade, por isso, quem canta seus males espanta, o que estamos esperando para começar a cantar? O sambista falou: Canta, canta, minha gente que a vida vai melhorar, filosofia popular e verdadeira. Sabe, a lira e a ira são inimigas, porque a lira gosta de canção, e a ira descobriu que isso faz bem ao coração. Coração, cante com ele, ame com ele, e um dia a felicidade será a musica que tocará em cada coração

Ass.  Maninho.

NO MUNDO DA LEITURA



Aprender a ler, a gente cresce ouvindo esse aviso, ingressamos no colégio e começamos o desafio para aprender a ler. Sendo que para muitas pessoas, ler é cansativo. Mas a leitura é a maior fonte de conhecimento, quer quiser se destacar terá que ler muito, só assim vai adquirir conhecimentos. 
O mundo da leitura é encantador, quantas palavras ou frases já transformaram de pessoas, a magia que tem as letras é algo impressionante. Precisamos desenvolver o hábito de ler, já que existem poucas bibliotecas públicas, e pouca divulgação, quanto a importância da leitura, as grandes editoras e livrarias deveriam firmar convênios, no sentido de promoverem o mundo da leitura. 
Seria muito bem vindo programas de doações de livros, espaços culturais, convenções, tudo que tivesse como objetivo atrair pessoas e divulgar a leitura. Essa prática de ler, precisa ser implantada no início, em que as crianças assimilam com mais facilidade. Já que vivemos em uma ascensão ao mundo virtual, seria interessante o ministério da cultura criar parcerias, e desenvolver programas para pessoas de baixa renda, possibilitando as mesmas acessibilidades ao mundo mágico da leitura. 
Graças ao avanço tecnológico, podemos dizer que temos o mundo nas mãos, no que se refere a conhecimentos e informações. O Google e seu fantástico motor de busca, é hoje sem dúvida uma das maiores ferramentas do mundo virtual, procure no Google, e com certeza vai encontrar a resposta. Então se temos se temos essa fabulosa ferramenta, precisamos encontrar meios lógicos para fazer uso da mesma. E isso só será possível, se existir uma possibilidade real, em que os órgãos diretamente responsáveis pela educação, se conscientizarem que precisam destinar a educação verbas que se adequem a realidade. 
No mundo da leitura, livros, revistas, jornais, deveriam ser itens de fácil acesso, já que os custos são menores, mas a importância de modernizar a leitura, não podemos esquecer do mundo virtual e sua facilidade, mesmo porque, graças a essa tecnologia, as pessoas conseguem as informações de forma mais precisa, e mais moderna. 
Para as pessoas que amam a leitura, podem começar a agir, divulgando, incentivando, presenteando alguém com um livro, uma revista, e de certa forma contribuindo com o mundo da leitura.

Atte.  Maninho.


23 de dez. de 2014

BRINCANDO COM FOGO

    Um dos quatro elementos da natureza, e talvez o mais elementar, o fogo. Respeitado e temido pelas suas inúmeras características, o fogo se impõe pela sua predominância de poder incomparável. Quando falamos que alguém está brincando com fogo, é exatamente alertando o perigo iminente para essa pessoa, brincar com fogo, é desafiar o impossível, e ignorar as consequências futuras.
    Essa fonte de calor em sua forma natural, ou representada de forma especial circulante em todos nós. Começamos pelo fogo da vida, essa energia que se multiplica em nós, e que tanto precisamos para vivermos das mais simples, as mais perigosas emoções, entre elas destacando-se as paixões e atrações com suas chamas ardentes e destruidoras.
    O amor tem fogo brando, mas o fogo das atrações queimam de forma descontrolada e devastadora, parece até que cria uma cortina de fumaça que nos impede de ver, e diminui nosso raciocínio, fazendo com que a nossa sensibilidade fique comprometida.
    Esse tipo de fogo, é um tipo brincalhão, se diverte com sentimentos, e pensa que a chama nunca apaga, e quando pensa que está queimando, já está quase apagado, jogaram sobre ele um bloco de gelo, mostrando que existem outros elementos que podem controlar seu ímpeto. Isso acontece em processo lento, quando alguém se julga senhor da situação, e imagina que tem poder absoluto.
    Ignorar que a chama se apaga, e o calor cedeu lugar ao frio, é ignorar que existe o começo e o fim.     No começo deixamos de acompanhar as proporções, o fogo que deveria ser controlado, queimou, destruiu, e foi transformado em cinzas. porque quando ardia, não souberam valorizar o calor, pensando que seria todo dia , e a toda hora, mas nada é para sempre, principalmente o que não sabemos dar valor.
    O fogo, e sua simbologia da fenix e do dragão, mostrando o poder de ressurgir, vencer, determinar valores, e que pode ser dócil ou feroz, e essa grandeza de adaptação também está instalada em cada um de nós. Cada pessoa tem consigo um dragão, a importância de treina-lo de forma correta, faz com que cada dragão possa controlar seu fogo, seja para acender avela que ilumina, ou para queimar fogueiras para fazer brasas. Em brasas ninguém se arrisca em pegar, e as vezes precisamos mostrar que estamos preparados para para marcar nosso espaço e não aceitar invasões.
    Brincando com fogo, é brincando com o amor, o sentimento, as emoções, um dia, quando menos se espera, vem a chuva e apaga o fogo, e se a chuva tiver o sal das lágrimas, fará frio por muito tempo, e  as manhãs serão frias, para que nem o sol traga lembranças, de um fogo que existiu um dia.

Ass.  Maninho.

VIDROS E CRISTAIS

Aparências e transparências, na verdade as vezes estão em um grau de aproximação tão elevado, que dificulta distinguir o original, tal qual o vidro e o cristal que se aproximam em aparências e se distanciam em valores. O perigo está sempre presente em ser e parecer, existe uma predominância para escolhermos o que é mais atraente, no entanto a escolha errada nos faz perder algo muito precioso, o tempo, e ele por ser tão especial, nos mostra que o mesmo foi apenas um simples detalhe.
E essa diferença entre o real e o imaginário nos fez caminhar em sentido oposto, e quando chegamos a essa conclusão, é como se nós tivéssemos perdido metade de nós. Em nossas vidas, não que seja normal, mas é algo real, somos vidros por muito tempo, e quando conseguimos nos transformar em cristais, terenos uma grande dificuldade para sermos vistos de forma original, porque costumes e rotinas bloqueiam a visão de identificar uma evolução.
Em uma noite sem luar,olhamos para o firmamento e admiramos toda beleza,mas nem tudo que vemos são estrelas, até no firmamento existem grandes diferenças, e temos que olhar fixamente em um só ponto, se olharmos em várias direções, talvez só possamos ver reflexos. Seria muito bom se a gente soubesse identificar entre nossas amizades e amores, quem são os vidros e os cristais, não para excluir o primeiro, mas para aproxima-lo do segundo, afinal precisamos dos dois, ambos são importantes em nosso meio, e o primeiro pode conquistar seu valor pregressivo, a água, e á água mineral, ambas matam a sede, não poderia haver um universo só de preciosidades, porque não teria espaço para a evolução.
Entre eu pensei que não ia acontecer, e eu sabia que aconteceria, ambos estão no fiel da balança, porque é preciso contar com o imprevisível, ninguém á capaz de saber o futuro. E por isso temos as nossas dificuldades de identificar o real e o aparente, e esse problema nos traz decepções, desilusões, tristezas, mas não podemos pensar nisso, podemos e devemos pensar na evolução, e esse pensamento nos motiva e traz para nós a esperança, esperança essa que um dia exista entre as pessoas, tanta transparência, em que vidros e cristais, sejam quase iguais.
Ame, ame com todo intensidade, seja feliz promovendo a felicidade, seja real, seja leal, no agir, no pensar e no falar, a verdade fere mas cicatriza, a falta de verdade é um vírus que contamina rapidamente, e vai ser muito difícil encontrar a cura, porque ele se veste de aparência.

Antônio Loes Bezerra

CADEIRA DE BALANÇAR


A casa está vazia, ao entrar sinto o frio do vazio, procuro ignorar, mas como? Em seguida escuto da casa vizinha, sons de conversas, músicas, e risos. Meus pensamentos voltam ao tempo, tento disfarçar e começo a sorrir.
Olho em volta, e vejo no canto da sala uma cadeira de balançar, olho fixamente para ela, e em um momento de estranha loucura, dou boa noite. A cadeira começa a balançar em movimentos lentos, parecia que alguém havia se retirado. Não senti nenhuma ação do vento, porque ela começou a balançar? Falei novamente, boa noite, e senti meu corpo tremer. Uma voz respondeu: Estava esperando alguém.
Demorei alguns segundos e perguntei, esperando quem? Silencio total, e uma voz respondeu, sente-se vamos conversar. sente-se, e seja mais um a reclamar ou murmurar suas queixas, que talvez igual a tantas outras pessoas, que não entendem ou não aceitam isso ou aquilo, como se tivesse isenção por tudo, e disse: Essa cadeira de balançar, parece um confessionário ou o poço dos desejos, sempre tem alguém confessando ou pedindo.
São tantas histórias, tantas lembranças, que fazem rir e chorar, o balanço dessa cadeira parece uma  grande onda, vai e volta, ao passado e ao presente em segundos. Ah, tantas pessoas já sentaram nessa cadeira para sonhar com o impossível, a chance de voltar ao tempo e fazer tudo diferente.
Uns lembram os dias de glória, outros lamentam o fracasso, e de balanço em balanço, o tempo vai fazendo a parte dele, passando e passando, e diminuindo a distancia entre o começo e o fim.
E as pessoas mergulhadas na inconsciência da realidade, dormem pequenos sonos, embalados no que foram grande sonhos. Comentei a minha estupidez, estou sozinho, e conversando com uma cadeira de balançar.
E escuto: Só não, você ver pessoas falando sozinhas, morando sozinhas, pensando que estão sozinhas, mas nunca estiveram nem estarão. Os sentimentos acumulados ao longo dos anos, não as desprezam, muito menos os mensageiros. As vezes as pessoas estão isoladas, confinadas em si mesmas, e um pássaro ou uma borboleta, voa por perto tirando a concentração, desviando seu olhar em outra direção, aliviando um  envolvimento, com o seu momento atual.
E isso pode ser um pássaro, uma borboleta, ou um mensageiro, ou seja, nunca estamos só. E nessa cadeira, justamente nela, é que maioria encontram forças para ativar a lembrança, e não encontra para acreditar na esperança.
Aqui é um trono em decadência, em que se fala muito no antes, pouco no hoje, e quase nada no amanhã. Já ouvi tantos relatos e lamentos, que atá me acostumei, e vejam, até eu, reclamo de tanta ingratidão, imaginem, até comigo que sempre estou nos piores momentos, falam que me querem bem distante, logo eu, que sempre fico pertinho de quem pensa que estar só. Eu e essa cadeira, estamos sempre a ouvir sem reclamar, guardando em silencio tudo que nos contam, de gerações em gerações, e você aí parado, pensando que está só, só não, em companhia da invisível e sentida solidão.

Ass.  Maninho.




contos e encantos: O Que Está Pensando?

contos e encantos: O Que Está Pensando? :   Bateram no portão! Justo hoje que não quero ver ninguém. Bateram de novo, vou atender e despacha...