11 de ago. de 2023

Asclépio, o deus da cura

 


Asclépio o deus da cura, filho de Apolo e a mortal Corónis desde o princípio teve de enfrentar muitas dificuldades, uma das versões mitológicas sobre ele é a de que foi abandonado pela mãe, que o deixou aos cuidados de uma cabra e um cão. Em outras versões falam que ele ficou órfão e recebeu ensinamentos de Apolo e do fantástico centauro Quíron, o sábio do monte Pélion. 

Independentemente de suas histórias reais ou mitológicas temos a convicção da importância que ele representa até hoje para a humanidade, é lamentável que poucos tenham conhecimento sobre sua existência e influência na medicina, conhecido como o deus da cura, Asclépio continua sendo uma referência de medicina, principalmente no aspecto psíquico que trata do inconsciente. 


No mundo grego o culto ao deus Asclépio ainda se mantem vivo, com santuários e oferendas, significa que o povo está vivamente conectado com as curas feitas pelo deus-herói. Estudos e pesquisas apontam um relacionamento estreito entre alguns tipos de doença que começam na mente, e por isso pacientes que buscavam a cura teriam de cumprir um regulamento, dormirem uma noite no local no qual seriam atendidos. 

E por algum motivo especial sonhavam com os motivos de seus stress, esse sonho servia de base para o tratamento. Todos nós deferíamos a consciência que muitas das nossas doenças começam na mente, e involuntariamente permitimos que elas se estabeleçam ao ponto de atingirem os corpos mentais e físicos, pensar em Asclépio é pensar também nos feitos da medicina para tratamentos físicos e mentais. 


Não podemos nos permitir agredir a nossa mente, principalmente em caos os quais não possuímos culpas ou poderes de solução, fugir da realidade é entrar em um labirinto desconhecido e escuro. Precisamos de coragem para identificar o nosso eu, e sabedoria para administrar a bagunça que fazemos como nosso psíquico, e tomar decisões que possam aliviar as pressões que na maioria das vezes nós mesmo as criamos.    

O conhecimento é um farol na escuridão” 

Antônio Lopes Bezerra 

5 de ago. de 2023

Instabilidade Emocional


 Estabilidade emocional não é uma questão de escolha, é algo fundamental para todos nós. Erramos o suficiente para nos perder no contexto de vida e relacionamento, quando ignoramos extrema necessidade de controlar a nossa instabilidade emocional. Mesmo que para algumas pessoas tal descontrole represente atitudes propositais, não se iludam, nos terráqueos estamos doentes, e a cura é muito difícil porque a maioria ignora a dura realidade que precisa de ajuda, e segue falando, magoando, agindo, como se estivesse em plena consciência mental.  

 É inevitável o avanço do problema se não encontrarmos alternativas a curto ou médio prazo, o vírus na consciência humana está destruindo noções entre lógica e razão, construindo uma enorme avenida de individualidade e insensatez. Torna-se impossível imaginar o mundo sem a humildade para reconhecer erros e corrigi-los, já escrevi inúmeras vezes sobre um escudo perigoso intitulado de amor-próprio, o hábito de agredir, machucar e não possuir sabedoria ou decência para se desculpar.  

Esse é um tipo de distúrbio que exige um tratamento urgente, é obvio que dependendo do estágio da doença, alguns nem admitem conversar sobre o assunto. O que vemos lamentavelmente nas mídias é um crescimento avassalador da ignorância comportamental, e jamais poderemos imaginar que seja algo proposital, mesmo reconhecendo que indiferenças e desigualdade seja uma semente cultivada desde os princípios, podemos substituí-la por uma melhor, contribuindo com uma evolução positiva. 

 Famílias não se imaginam separadas, amigos não planejam indiferenças, nações que desde o começo lutam por ideais e ideologias, cérebros avançados e intelectuais bem que poderiam se modernizarem seus intelectos e lutarem por um bem comum, sem aterrorizarem o mundo com medo e insegurança.  

Agora imaginem a maioria de nós apenas pessoas comuns ou do grupo dos  excluídos, como manter estável o emocional, difícil? Muito, impossível? Relativo. Se a gente ignorar a nossa urgente ação de evoluir humanamente e permitir que o nosso ego seja maior do que a razão, jamais conseguiremos estabilidade emocional, tudo isso é infinitamente desafiador, mas se quisermos realmente fazer algo por nós e pelos outros, é apelar para uma palavra super delicada"o sacrifício”. De qualquer forma se não estivermos dispostos a fazer alguma coisa para os estranhos, então fazer para nós mesmos, amando e restaurando o amor daqueles que nos amaram e poderão voltar a nos amar, vai depender muito das nossas ações.


“O conhecimento é um farol na escuridão” 

Antônio Lopes Bezerra

28 de jul. de 2023

Correndo na Frente

 

  

 

  

 


Por muito tempo ouvi as pessoas falarem; se quiser conseguir alguma coisa tem que correr atrás, e eu imaginava, isso está errado. Quem está em primeiro a possibilidade é bem maior, e um dia assistindo a uma palestra, o palestrante falou, ou você faz poeira ou come poeira e aquela frase fortaleceu minha ideia, você tem que correr na frente e não atrás. 

   Observando a fórmula 1 vi que os treinos classificatórios para decidir a largada, é porque quem larga em primeiro tem uma grande vantagem, 
Grandes empresas em seus desenvolvimentos tecnológicos, quando que na prévia já é sucesso ele deixa o concorrente para trás, e se ele correu na frente, vai chegar primeiro em faturamento e em prestígio. 

 Quem corre na frente tem visão ampla e está na liderança, e liderar é uma grande conquista. se prepare para correr na frente, mas não esqueça de olhar pelo retrovisor, as vezes pensamos que somos senhores da situação e somos ultrapassados.

Leio os jornais, escuto telejornais e vejo com muita alegria o aumento considerável de concursos, e muitas pessoas falam, se eu soubesse que passava eu ia fazer, se eu tivesse certeza de que me chamavam eu ia me inscrever, então, se milhões de pessoas lessem o que eu escrevo, eu ficaria famoso, só que eu escrevo e a chance de alguém ler existe, mas eu tenho certeza de que terei de melhorar muito, para atrair um número maior de leitores. 

        E você só vai se vai se inscrever se tiver certeza de que passa e é chamado, assim é quase impossível, é fundamental continuar agindo de forma proativa e se preparar para um eventual chamado, o sucesso jamais vai acontecer com continuismos ultrapassdos e obsoletos, ser, e fazer diferente, é uma grande jogada.

 
Primeiro tem que fazer a inscrição, focar o concurso com determinação, procurar um curso preparatório, e acreditar em seu potencial, aí sim, você estará fazendo um treino oficial, para largar em primeira colocação, estará correndo na frente dos que só pensam no se. Corra na frente, seja o destaque, supere os desafios, elimine as incertezas, acreditar, continua sendo o percurso mais curto para conseguir. 

Antônio Lopes Bezerra 

O conhecimento é um farol na escuridão 

7 de jul. de 2023

A consciência de Ártemis.


 




Ártemis, a deusa grega da natureza, habitava os vales e montanhas, sempre acompanhada pelas ninfas que dançavam entre as árvores e riachos. Ela era uma caçadora habilidosa, mas também uma protetora dos animais e dos caçadores que dependiam da caça para sobreviver.

Nos bosques sombreados, Ártemis caminhava silenciosamente, seu arco e flechas sempre à mão. Ela não caçava por esporte, mas sim para garantir o equilíbrio da vida selvagem. Quando os caçadores se aventuravam em suas trilhas, ela os observava com olhos atentos. Se caçassem com respeito e gratidão, ela os abençoava com sucesso. No entanto, aqueles que matavam sem necessidade ou crueldade eram punidos.

Além de sua conexão com a caça, Ártemis também era conhecida por ajudar nos partos. Ela protegia mães humanas e animais durante o processo de dar à luz. As mulheres grávidas faziam oferendas a ela, pedindo por uma gestação segura e um parto saudável. Ártemis, com sua compaixão e força, guiava as mães e suas proles para um novo começo.

No Olimpo, os outros deuses respeitavam Ártemis por sua dedicação à natureza e aos seres vivos. Ela era uma divindade única, uma guardiã dos animais e uma amiga das ninfas. Seu amor pela vida selvagem e sua habilidade de proteger os mais vulneráveis a tornavam uma figura admirada por todos.

E assim, Ártemis permaneceu, uma deusa que equilibrava a caça e a proteção, a vida e a morte, nos vales e montanhas que ela chamava de lar.

Ártemis, a deusa da natureza, ergueu seu arco e olhou para a vastidão das florestas e montanhas. Ela entendia a complexidade da vida selvagem, a teia intricada de predadores e presas, e a necessidade de equilíbrio.

Seus olhos penetrantes varreram a paisagem. Ela via os caçadores modernos, alguns movidos pela necessidade, outros pelo prazer insaciável. Ártemis sabia que a sobrevivência era uma batalha constante, mas também reconhecia que a ganância e a crueldade podiam desequilibrar tudo.

“Proteger a vida”, murmurou ela, os ventos carregando suas palavras. “É mais do que sobreviver. É garantir que cada criatura tenha seu lugar, sua função na grande dança da existência.”

Ártemis não era apenas uma caçadora. Ela era a guardiã dos animais, a protetora das ninfas e das florestas. Sua imortalidade lhe dava uma perspectiva única. Ela testemunhara civilizações surgindo e caindo, mas a teia da vida permanecia constante.

Ela se dirigiu aos caçadores, não com ira, mas com compaixão. “Caçar por necessidade é uma arte antiga”, disse ela. “Mas matar por prazer é uma traição à vida. Quando a cadeia alimentar é rompida, todos sofrem.”

Os caçadores ouviram suas palavras, alguns refletindo sobre suas ações. Ártemis não exigia que parassem de caçar, mas que o fizessem com respeito e gratidão. Ela abençoava aqueles que honravam a vida e punia os que a desrespeitavam.

E assim, a mensagem de Ártemis ecoava pelas florestas: proteger a vida era preservar o equilíbrio. Se os seres humanos e os animais não coexistissem em harmonia, a cadeia alimentar se desfaria, levando a consequências imprevisíveis.

Ártemis, com seu arco e sua sabedoria, permanecia como um farol de esperança. Ela lembrava a todos que a vida era preciosa e que a proteção de todos os seres vivos era uma responsabilidade compartilhada.

E assim, nos vales e montanhas, a deusa da natureza continuava sua vigilância, lembrando-nos de que a vida era um presente frágil e sagrado. 

Quando eu era criança meu pai ia pescar e me chamava para acompanhá-lo, sempre dizia; vou pegar peixe para a gente jantar. Jogava a tarrafa na lagoa e recolhia, o claro da lua permitia que ele enxergasse quantos peixes tinha pescado, e quando encontrava um curimatã fêmea bem gordinha, ele jogava na água, ria e comenta: ela nos dará muitos peixinhos depois. 

Sei que estão pensando o que tem a ver Ártemis e a nossa pescaria, simples, a consciência de um homem simples de que sem preservação não existe vida. É extremamente importante preservar a natureza e oferecê-la de forma saudável a nossas futuras gerações, ensilá-las a plantar uma árvore, preservar o meio ambiente, amar os animais, e respeitar a vida. 

Ártemis nos ensinou como viver melhor, a nossa ignorância em não querer aprender, nos tem causado sérios problemas que ainda permanecerão por muitos anos, mas se a gente rever os nossos conceitos, poderemos reverter esse quadro crítico e evitar mais sofrimentos. 

 

Antônio Lopes Bezerra 

“O conhecimento é um farol na escuridão” 

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