Oceanos de emoções, o que seria das nossas embarcações pessoais se eles não existissem. Somos eternos navegantes na imensidão desses fantásticos oceanos, é claro que para manter a tradição em águas estranhas surgem as tormentas, e na maioria dos momentos aportamos em terras perigosas e desafiadoras. Nesses casos as nossas emoções ficam ainda mais confusas, permitindo que lógica e razão entrem em constantes conflitos e agitem ainda mais as ondas.
É basicamente impossível viver sem emoções, mas quando se trata de decisões torna-se aconselhável colocar em primeiro plano a lógica, caso contrário será imensurável o esforço para reverter resultados se a s emoções tiverem assumido o controle. Quantas vezes a nossa nau fica a deriva, e só não naufraga porque aprendemos a navegar sem bússola e ficamos a mercê dos ventos que nos levam a qualquer lugar, e como sobreviventes nos adaptamos a situações adversas e recomeçamos nosso trajeto.
Tal qual a ave que perde o ninho e procura um galho em outra árvore assim somos nós, resistentes e persistentes para encontrar forças e recomeçar, precisamos de convicção e consciência de que momentos são únicos, e mesmo que sejamos temperamentais e aventureiros, somos também vencedores.
Viver e não ter vergonha de ser feliz é mergulhar fundo nos oceanos de emoções, e se permitir navegar com ou sem vela, poder sentir a maresia e ver a lua cheia beijando o mar. Sabemos sim, dos riscos de marés altas e baixas, mas viver intensamente é encarar luz e escuridão e depois fazer a escolha. Nessa intensidade que a vida nos oferece, ou escolhemos, precisamos de sabedoria para administrar o nosso emocional, para depois não ter que curá-lo; viva todas as emoções, mas esteja consciente para tomos decisões.
"O conhecimento é um farol na escuridão".