A.L.Bezerra
A.L.Bezerra
Afinal, se existisse o reconhecimento de direito de todas as classes profissionais, os países seriam mais produtivos e evoluídos, evitando tantas paralizações. Vale a pena lembrar o que todos já sabem, que todos os profissionais dos mais discretos aos extraordinários, tiveram professores(a) os quais através de seus conhecimentos contribuíram para o desenvolvimento da ação, formando e habilitando profissionais de todas as áreas.
Entre tantos programas sociais desenvolvidos pelo governo federal, bem que poderiam criar um em especial para a educação, premiando estados, municípios, professores(a) alunos(a) e pessoal de apoio comprometidos com a educação. Se me perguntarem como não sei exatamente porque não sou economista, mas governos que perdoam dívidas milionárias de imposto de renda de pessoas riquíssimas e famosas, com certeza tem muito dinheiro em caixa.
Dentro do projeto de educação premiada, poderiam incluir comissões de auditorias, e punições disciplinadoras a gestores(a) públicos que desviam verbas, ou facilitam tais desvios, assim ficaria diminuiria a corrupção tão escancarada que existe. A educação é o oxigênio do mundo, sem ela não existe economia sustentável, e muito conscientização de valores, e valorização a vida.
A todos que se doam pela causa da educação e principalmente aos que se doem em ver seus esforços com pouco ou nenhum reconhecimento. Não desistam da causa, ela é nobre, e enquanto permanecer a política de medir forças lutem porquê a força é o povo, e a nação quer e precisa de educação.
A.L.Bezerra
Passei levemente a mão sobre seus olhos e os fechei. Não se preocupe, nunca iremos nos separar, o nosso amor é um elo inquebrável. A tarde fui ao instituto médico legal para acompanhar a liberação do corpo, em uma sala vizinha uma moça me chamou, pensei que seria para entregar a autorização. Me enganei, ao entrar havia no local um rapaz e uma moça, perguntaram se eu poderia doar as córneas da minha filha. A resposta foi imediata. Não. Mesmo assim me agradeceram pela atenção.
Ao passar pela porta meu corpo travou e a minha consciência perguntou: Não por que? Você é capaz de suportar a dor e transformá-la em um gesto de amor. Sua filha sempre lhe viu diferente em um mundo de tantas coisas comuns, uma moça que passou seis meses em trabalho voluntário em um hospital de tratamento para bebês prematuros, jamais diria não a uma doação de órgãos, mesmo que fosse você, ela diria sim, pela vida.
Voltei e disse ao pessoal da coleta: Me arrependi, quero fazer a doação. Assinei a autorização e a moça indagou se queria que ela me enviasse via e-mail nome e endereço da pessoa que recebeu as córneas. Não, agora é não mesmo, o importante é que essa pessoa possa ver as cores do mundo, já que as belezas em si, são invisíveis. Já havia sentido muito com perdas de irmão, pai, e parentes, mas cada dor é diferente. Não existe um dia que eu não lembre de nossas brincadeiras, seu sorriso, um furinho de beleza na face, e principalmente a grandeza que tem na alma.
Se aproxima o sexto ano sem ela aqui na terra, mas nunca deixei de vê-la, nunca perdemos contato, e sabem por que? Porquê o nosso amor é real, e e mesmo em mundos distintos, seremos sempre eu e a Pida, a minha querida Lê. A todos vocês um alerta, nunca deixem para dizer ama amanhã, esse dia poderá não existir, o destino não tem aviso prévio, e só existe um jeito de não perder contato com quem sai daqui, é amar enquanto temos essa oportunidade única. Essa história é real, é minha história.
A.L.Bezerra
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