4 de fev. de 2023

Uma História Real


Março do ano dois mil e dezessete, sem aviso  prévio o destino abriu uma fenda com quilômetros de profundidade e sepultou parte dos meus sonhos. A vida estava em estado de graça, e por incrível que pareça nunca deixei de agradecer, e até mesmo de me perguntar se eu merecia tanto. Mas m uma madrugada minha filha mais nova decidiu sair desse planeta, possivelmente se cansou de ver tantas injustiças e resolveu voltar para casa, nas dimensões superiores. Acostumado a abraçá-la, admirar seu lindo sorriso e falar sobre os nossos planos para o futuro, tive que encontrar forças para segurar seu corpo e olhos semiabertos  como se olhasse meu sofrimento e dissesse, você me ensinou a ser forte.

Passei levemente a mão sobre seus olhos e os fechei. Não se preocupe, nunca iremos nos separar, o nosso amor é um elo inquebrável. A tarde fui ao instituto médico legal para acompanhar a liberação do corpo, em uma sala vizinha uma moça me chamou, pensei que seria para entregar a autorização. Me enganei, ao entrar havia no local um rapaz e uma moça, perguntaram se eu poderia doar as córneas da minha filha. A resposta foi imediata. Não. Mesmo assim me agradeceram pela atenção.

Ao passar pela porta meu corpo travou e a minha consciência perguntou: Não por que? Você é capaz de suportar a dor e transformá-la em um gesto de amor. Sua filha sempre lhe viu diferente em um mundo de tantas coisas comuns, uma moça que passou seis meses em trabalho voluntário em um hospital de tratamento para bebês prematuros, jamais diria não a uma doação de órgãos, mesmo que fosse você, ela diria sim, pela vida.

Voltei e disse ao pessoal da coleta: Me arrependi, quero fazer a doação. Assinei a autorização e a moça indagou se queria que ela me enviasse via e-mail nome e endereço da pessoa que recebeu as córneas. Não, agora é não mesmo, o importante é que essa pessoa possa ver as cores do mundo, já que as belezas em si, são invisíveis. Já havia sentido muito com perdas de irmão, pai, e parentes, mas cada dor é diferente. Não existe um dia que eu não lembre de nossas brincadeiras, seu sorriso, um furinho de beleza na face, e principalmente a grandeza que tem na alma.

Se aproxima o sexto ano sem ela aqui na terra, mas nunca deixei de vê-la, nunca perdemos contato, e sabem por que? Porquê o nosso amor é real, e e mesmo em mundos distintos, seremos sempre eu e a Pida, a minha querida Lê. A todos vocês um alerta, nunca deixem para dizer ama amanhã, esse dia poderá não existir, o destino não tem aviso prévio, e só existe um jeito de não perder contato com quem sai daqui, é amar enquanto temos essa oportunidade única. Essa história é real, é minha história.


A.L.Bezerra

3 de fev. de 2023

Contos e Encantos: O Alien e o Cetro de Ouro

Contos e Encantos: O Alien e o Cetro de Ouro:   Era madrugada de um Domingo, um Alien pousou em uma praia. A maré estava baixando e deixando na areia algas e alguns búzios sem vida, mesm...

O Alien e o Cetro de Ouro

 


Era madrugada de um Domingo, um Alien pousou em uma praia. A maré estava baixando e deixando na areia algas e alguns búzios sem vida, mesmo assim as pedras que ficaram a mostra  mostrava uma beleza fantástica, pequenos e grandes círculos de pedras cheios de peixinhos e crustáceos, sem muito sobre o mar, imaginou ser um enorme lago que estava secando. Retirou um cero de outro e perfurou a areia com ele deixando visível apenas metade dele, e ficou de costas para cetro olhando o mar e o  movimento das ondas.

O sol começou a colorir as ondas e os banhistas começaram a chegar, de todos os lados os frequentadores surgiam, um homem olhou o estranho de costas e teve a péssima ideia de se aproximar do artefato e lavá-lo. Ao tocar no cetro, o Alien  perguntou: Aqui é assim? Tocam no alheio sem permissão? O homem recuou um pouco e indagou de que era feito aquele objeto.

-Ouro puro, mas só um guardião poderá arrancá-lo da areia..

-O homem ficou parado por alguns  segundos, depois em uma ação rápida tentou arrancar o cetro e correr, mas o objeto não cedeu um milímetro, ele saiu e chamou algumas pessoas, encontrei um objeto de ouro mas não consegui tirar da praia, vamos lá, ficaremos ricos. Os se entusiasmaram e correram na direção do estranho, e sem êxito vieram outras e outras pessoas.

O Alien virou-se para a multidão  e perguntou: Que planeta é esse?

A Terra, um planeta das mais diversas inteligências

Pelo visto gostam muito de ouro ou dos pertences alheios, vou presentear os três primeiros que tocaram no cetro, e eles se apresentaram. O Alien segurava três anéis de ouro, e indagou se realmente eles queriam, queremos sim responderam.

O Alien presentou aos três e alertou, é saírem rápido, talvez nessa multidão exista alguém igual a vocês e queiram tirar o que não lhes pertencem. Arrancou o cetro, abriu os braços e surgiram asas enormes, guardou o artefato debaixo de uma delas e voou rumo ao sol, em seguida os três homens saíram e a correria começou perseguindo eles. É a tal da colheita, resmungou um velhinho vendedor de picolé.


A.L.Bezerra

2 de fev. de 2023

Contos e Encantos: Os Encantos da vida

Contos e Encantos: Os Encantos da vida:   Os encantos da vida são tão imensuráveis e enigmáticos, que nem todas as fadas do universo saberiam explicar tais encantos, é de uma compl...

Os Encantos da vida

 


Os encantos da vida são tão imensuráveis e enigmáticos, que nem todas as fadas do universo saberiam explicar tais encantos, é de uma complexidade tamanha, que somente quem criou a vida sabe todos os porquês sobre ela. Imaginemos o choro de uma criança, as pesquisas informam ser um dos sons mais insuportáveis aos nossos ouvidos, mas através de seus estridentes apelos, é possível ouvir uma voz adulta cantando uma canção de ninar, ou contando uma história infantil.

Até mesmo em nossos relacionamentos quando sofrem atritos, fazemos inúmeros questionamentos e afirmamos não merecer tal momento, mas quando passam as tormentas e voltamos a navegar em águas mansas e os sorrisos voltam, são poucas as pessoas que agradecem ou tenta descobrir como aconteceu. Sabe por que? Porquê os encantos da vida são feitos de sal e mel, e o sereno que representa as lágrimas do universo, cria o orvalho para matar a sede das plantas. Ah, mundo encantado da vida, ativado pelo avivamento dos que amam, e o desprezo dos desesperados.

Quantas vezes nos permitimos passar de braços cruzados frente ao céu, e entrar de braços abertos no inferno. Isso não necessariamente que seja a nossa escolha, acontece por não ter sabedoria o suficiente para alimentar o nosso ego, pouco a pouco. Mas quando entramos e as portas se fecham, quase sempre falamos que éramos felizes e não sabíamos. Mas isso também é encanto, e quando um dia por descuido ou decisão nos libertarem, os mais sensatos passarão a ver o mundo da forma que ele é, uma roda gigante, em momentos sentimos o cheiro da terra, e segundos depois estamos mais próximos das estralas.

Não podemos deixar de viver os encantos da vida, e para cada momento a magia é diferente, é como se existisse uma varia de condão, e milhões de fadas para cada um de nós. Vale lembrar que os momento da vida, são únicos tal qual as nossas digitais, dentro do mesmo milésimo de segundo, cada sentimento tem uma forma de ser. Até em momentos difíceis nenhum sofrimento pede ser comparado, talvez por isso na espiritualidade existe o alerta de não julgar. 

Seja na dor ou no amor, os encantos da vida são mistérios eternizados no tempo, antes de tentar entendê-los, busque você mesmo entender a si próprio, e terás a grata surpresa de ver quantos encantos tem a explorar, a vida é a mais enigmática de todas as criações, tente ser feliz, encontre o seu encanto.


Antônio Lopes Bezerra 

30 de jan. de 2023

Contos e Encantos: Helena e a Fada das Letras

Contos e Encantos: Helena e a Fada das Letras:   Era uma vez em um lugar bem distante por entre os penhascos de uma serra verdejante, morava uma comunidade muito pobre, vivendo apenas da ...

Helena e a Fada das Letras

 


Era uma vez em um lugar bem distante por entre os penhascos de uma serra verdejante, morava uma comunidade muito pobre, vivendo apenas da lavoura e da caça sem muitas expectativas de melhoras. No entanto o sonho de cada pai de família era deixar de herança para os filhos, o conhecimento, sabiam que  seca ou inundações jamais destruíam tal patrimônio. Em casinha de barro funcionava uma escolinha, as meninas com seus vestidos de chita, e os meninos calça de tergal azul e camisas brancas.  A maioria calçavam congas ou havaianas, e mesmo com toda simplicidade a alegria era contagiante.

Helena, uma das alunas, tinha dificuldade de ler. Os pais nem pensavam em levar a um oftalmologista porque não tinham recursos para comprar o óculos, mesmo assim era uma das mais entusiásticas da classe, até mesmo quando os colegas riam de sua lentidão ao ler, ela dava uma paradinha e ria, imaginava que os risos não fossem de deboche. Todas as sextas-feiras era escolhido um aluno(a) para ler um conto e depois representá-lo em um palco improvisado. Aquela menininha de pela branca, cabelos negros e cortados rente a testa, foi crescendo, e deixou de rir com os risos dos colegas. Começou a entender que não tinha a menor graça em relação ao problema que ela tinha na visão, poderia ser qualquer, não era motivo de zombarias.

Uma noite em seu humilde quarto, o claro da lua penetrou e clareou parte do seu rosto, deitada em uma redinha de lona nas cores branca e azul, ela inclinou-se e através do clarão conseguiu ver a lua, olhando-a fixamente ela falou: Minha deusa, sexta-feira o Pedrinho  leu um conto sobre uma fada Zuculina, e disse que ela viaja o mundo, entra em nos sonhos para ajudar, amanhã será o meu dia de fazer a leitura. Será que a Zuculina mora aí com você? Se morar, peça pra ela me visitar, preciso muito de ajuda.

No dia seguinte ao pegar os livros para ir a escola, pediu ajuda novamente a ajuda da fada. Na segunda parte da aula  ela foi chamada para ler um conto, alo levantar-se, olharam para ela e começaram a falar a meia boca. A professora perguntou qual conto ela havia escolhido.

-Vou ler e representar O Patinho Feio, muitos riram e a professora pediu silêncio.

Ao abrir o livro, uma grande surpresa. Letras enormes, coloridas e brilhantes, Helena falou baixinho, que alegria, as  fadas existem de verdade. Começou a leitura com uma desenvoltura impressionante, a voz  serena e firma, ao terminar a classe inteira levantou-se e aplaudiu fervorosamente. Olhavam-se entre si, sem entender o porque de uma mudança tão repentina.

Ela subiu ao palco e quando olhou para a classe, viu apenas os personagens do conto O Patinho Feio, mergulhou no mundo da fantasia e fez uma apresentação fantástica. A professora perguntou se ela podia explicar o que havia acontecido com ela para que pudesse justificar a transformação em sua leitura e apresentação. E ela falou: Quero fazer um agradecimento especial ao Pedrinho, sobre o conto da fada Zuculina, ela está aqui e me ajudou. Quer também ajudar vocês, começando com um pedido: Não julgar os outros pela aparência, mesmo porque o amor não está na beleza, a verdadeira beleza é o amor.


A.L.Bezerra


28 de jan. de 2023

Contos e Encantos: No Fundo do Mar

Contos e Encantos: No Fundo do Mar:   Era uma vez, houve um tempo em que quando essas palavras eram pronunciadas, as crianças corriam para os terreiros, se agrupavam e de olhos...

No Fundo do Mar

 


Era uma vez, houve um tempo em que quando essas palavras eram pronunciadas, as crianças corriam para os terreiros, se agrupavam e de olhos arregalados esperavam a estória. Uma menina começou a contar um conto, espere um pouquinho, uma menina contando uma estória?  Geralmente elas são contadas pelos adultos, mas os tempos mudaram, e a fantasia se faz presente em todas as pessoas que a procura. 

E ela começou, vou contar uma história sobre o que eu vi hoje, um grande lobo próximo a árvore de uma lagoa, eu falei com ele e perguntei de onde ele veio, ele respondeu que está percorrendo o mundo até encontrar quem o leve ao fundo do mar. e eu disse que no fundo do mar ele iria morrer, isso é um assunto muito pessoal, e que a moça das águas dará um tesouro a quem me levar até a ela.

     É um sacrifício que vale a pena, ela vai precisar só dos meus olhos, mas antes do sacrifício vou ficar frente a frente com a moça das águas, e contar a ela um segredo. Uma vez lutei para defender uma divindade, e devido a minha lealdade ganhei de presente duas estrelinhas e foram colocadas em meus olhos, mas elas pertencem a moça das águas.

     Um caçador que estava ouvindo o relato da menina, perguntou: Qual a aparência desse lobo?  E ela respondeu, tinha uns três metro de altura, andava sem machucar as folhas, olhos brilhante , voz calma, e parecia feliz mesmo sabendo que seria sacrificado, não estava preocupado com isso. Alto, e de voz suave,  parecia até que tinha gelo em sua voz, frio como o orvalho da madrugada, e brilhante igual a estrela da manhã. 

     O homem sorriu e disse: Você é uma escolhida e fala a verdade, procuro esse lobo a milhares de anos e não sabia que ele estava tão perto, as crianças o olharam assustadas e ele desapareceu. Quando todos voltaram aos seus lares sem saber quem era aquele homem, e como ele apareceu tão de repente,  principalmente o interesse pela a história que a amiga tinha contado, foi o que mais aumentou a curiosidade sobre ele.

     No dia seguinte a menina correu até a árvore da lagoa, na esperança de encontrar o lobo novamente, sentou-se e resolveu esperar. Depois de alguns minutos começou a sentir muito frio, sabia que ele estava se aproximando, quando uma mão gelada segurou seu ombro, ela quis gritar mas a voz não saiu, falaram baixinho ao ouvido dela, ele está certo, foi é a escolhida. Estou invisível, e o caçador também, vou colocar as duas estrelas nos seus olhos, finja que está chorando, lave o rosto e mergulhe na lagoa, ela também está me aguardando, e quando você mergulhar ela pega as duas estrelas.

     Ao mergulhar, ela abriu os olhos e ficou encantada com tanta beleza, uma linda moça trajando um vestido longo e azul, pegou as suas mão e disse: Vamos fazer um passeio no fundo do mar? Essa lagoa sempre foi um portal para o meu mundo, e você trouxe o que eu preciso, as estrelas da paz,  e o equilíbrio entre o mundo humano e o mundo  mágico da felicidade.

     A menina segurava nos ombros da moça das águas, e ela com uma estrela em cada mão, por onde passava coloria e clareava tudo. O fundo do mar parecia uma grande lanterna. A velocidade aumentou, e mergulharam nas profundezas oceânicas até chegarem a um grande buraco azul,  a moça disse que ali estava guardado todos os segredos das águas, e que os homens jamais entraram lá, por não terem os corações purificados. 

     O lobo está lá dentro, quando abdicou das estrelas que o guiavam, ele quebrou o encanto entre a terra e o mar, e seu amor o levou direto para o coração das águas. O caçador estava desesperado, não recuperou as estrelas que o levaria para aquele lugar, se tivesse desistido do arco que carregava, teria uma grande chance, mas isso é outra história, e ele não vai desistir porque não sabe sobre a força que tem o amor.

     Vou levá-la de volta a sua lagoa, você nunca vai esquecer o fundo do mar, e jamais poderá voltar ao grande buraco azul, seu mundo ainda está longe de entender que somos iguais com nomes diferentes, que crenças e culturas nascem em nós mesmos e se espalham pelo mundo, e que a importância de ser está relacionada a nossa luta por um mundo de igualdade. 

Não podemos desistir de lutar, até conseguir desenvolver em cada pessoa a consciência da valorização humana. E mesmo que demore, mas quando esse dia chegar, os segredos guardados no fundo do mar, serão anunciados a todos os que lutaram pela paz. Mas antes de procurar nas águas, e no firmamento, primeiro procure dentro de você mesmo, e se não encontrar, procure novamente e entenderá o porquê.


A.L.Bezerra


27 de jan. de 2023

Contos e Encantos: As Formigas e o Louva deus

Contos e Encantos: As Formigas e o Louva deus:   Em um jardim um louva deus se alimentava tranquilo, de repente um pássaro o atacou. Pela sua habilidade perdeu apenas uma das asas,  mas f...

As Formigas e o Louva deus

 


Em um jardim um louva deus se alimentava tranquilo, de repente um pássaro o atacou. Pela sua habilidade perdeu apenas uma das asas,  mas ficou inconsciente e as formigas cortadeiras o levaram para oferecer a rainha, não o cortaram, queriam oferecê-lo  inteiro e mostrar o tamanho da generosidade. Ao recobrar os sentidos o pequeno inseto ficou imóvel, esperaria os próximos segundos para avaliar a possibilidade de fuga, mas sabia que seria quase impossível pela temperatura da terra estava a alguns metros abaixo do solo.

A rainha o observava tentando entender como ele foi capturado, e viu que lhe faltava uma asa. Bateu com as antenas no chão, e o formigueiro ficou a disposição. Não o comeremos, façam uma cama com folhas e tentem reanimá-lo. O louva ergueu-se, curvou a cabeça, e de mão postas reverenciou a rainha. Poupou a minha vida, e para demonstrar a minha gratidão, serei seu servo, sem jamais me escravizar. Algumas formigas questionaram: Poderíamos tê-lo retalhado, assim não teríamos perdido o nosso esforço.

A rainha bateu as antenas novamente e comentou: Quando acontece as primeiras chuvas e algumas de vocês voam, a maioria não volta. As maiores perdem as bolotas, que servem de iguarias para os gigantes do solo, os humanos. Um menino ainda inocente, pegou uma das nossas tanajuras e colocou dentro do formigueiro, e ela relatou o sofrimento tendo o corpo separado em duas partes.  A comunidade desse animalzinho está procurando por ele, o levem de volta a superfície, com o tempo outra asa nascerá , e ele contará aos seus, que a natureza sobrevive de consciência.


Precisamos aprender com essa formiga rainha em garantir a preservação das espécies, a terra é generosa, e plantando faremos a nossa colheita. E a colheita precisa ao espírito em forma de gratidão, tanto a mãe terra, quanto aqueles que nela vivem. Plantar o amor para colher a paz, e jamais esquecer que somos todos passageiros da nave vida, não precisamos de confrontos para eliminar uns aos outros, e sim lutar por igualdade e dignidade, no dia certo todos vão para mundos diferentes, sem a necessidade de tirar dos outros a direito de viver.


A.L.Bezerra


Contos e Encantos: Oceanos de Emoções

Contos e Encantos: Oceanos de Emoções : Oceanos de emoções, o que seria das nossas embarcações pessoais se eles não existissem. Somos eterno...