Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum PretoPra ele assim, aí, cantá mióFuraro os óio do Assum PretoPra ele assim, aí, cantá mióA música “assum preto” de Luiz Gonzaga, revela a ignorância e a crueldade humana. Para aqueles que acreditam que essa canção é apenas um mito, saibam que ela retrata uma prática perversa e real infligida a essa ave. Pesquisas indicam que essa crueldade ainda persiste, evidenciando a maldade que ainda existe.
O assum preto é uma ave onívora, que se alimenta de vegetais, flores, néctar e pequenos invertebrados, sem causar qualquer dano aos humanos. Mesmo assim, é perseguida, contrabandeada e mutilada. Esperar que o universo seja complacente diante disso é pedir demais.
A deficiência visual de muitas pessoas poderia servir de alerta para o que ainda pode acontecer. Aqueles que acendiam velas e rezavam terços também usavam espinhos para furar os olhos dos pássaros. Tenha compaixão, Senhor; sua criação certamente lhe entristece.
A cegueira é resultante da falta de conhecimento e consciência, continua transformando luz em trevas. O mundo tende a sofrer cada vez mais, não porque o Criador desejasse isso, mas porque as escolhas erradas infelizmente afetam a todos. Hoje, não são apenas alguns membros do corpo que sofrem com a violência; a vida em si padece com a justiça de olhos vendados e balança emperrada.
O direito à liberdade já não é mais prioridade. Políticas inversas, aumento da pobreza, sofrimento e decepção são o resultado macabro de uma imperfeição.
Deixem os pássaros na mata para que possam cantar sem dor. Reduzam a ganância e respeitem a terra. Queimadas, terremotos, maremotos e tufões são parte do retorno que o universo está cobrando. Ainda temos tempo para rever conceitos irrelevantes e permitir que o planeta viva.
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