Asclépio o deus da cura, filho de Apolo e a mortal Corónis desde o princípio teve de enfrentar muitas dificuldades, uma das versões mitológicas sobre ele é a de que foi abandonado pela mãe, que o deixou aos cuidados de uma cabra e um cão. Em outras versões falam que ele ficou órfão e recebeu ensinamentos de Apolo e do fantástico centauro Quíron, o sábio do monte Pélion.
Independentemente de suas histórias reais ou mitológicas temos a convicção da importância que ele representa até hoje para a humanidade, é lamentável que poucos tenham conhecimento sobre sua existência e influência na medicina, conhecido como o deus da cura, Asclépio continua sendo uma referência de medicina, principalmente no aspecto psíquico que trata do inconsciente.
No mundo grego o culto ao deus Asclépio ainda se mantem vivo, com santuários e oferendas, significa que o povo está vivamente conectado com as curas feitas pelo deus-herói. Estudos e pesquisas apontam um relacionamento estreito entre alguns tipos de doença que começam na mente, e por isso pacientes que buscavam a cura teriam de cumprir um regulamento, dormirem uma noite no local no qual seriam atendidos.
E por algum motivo especial sonhavam com os motivos de seus stress, esse sonho servia de base para o tratamento. Todos nós deferíamos a consciência que muitas das nossas doenças começam na mente, e involuntariamente permitimos que elas se estabeleçam ao ponto de atingirem os corpos mentais e físicos, pensar em Asclépio é pensar também nos feitos da medicina para tratamentos físicos e mentais.
Não podemos nos permitir agredir a nossa mente, principalmente em caos os quais não possuímos culpas ou poderes de solução, fugir da realidade é entrar em um labirinto desconhecido e escuro. Precisamos de coragem para identificar o nosso eu, e sabedoria para administrar a bagunça que fazemos como nosso psíquico, e tomar decisões que possam aliviar as pressões que na maioria das vezes nós mesmo as criamos.
“O conhecimento é um farol na escuridão”
Antônio Lopes Bezerra
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