Já vi muitas corridas,maratonas,lutas e em muitas delas ficou a grandeza de um ver o outro como um oponente e não como inimigo,já via corredor próximo a linha de chegada parar para dar apoio ao oponente mostrando-se solidário e deixando a fama e o dinheiro em segundo plano.E vendo um desse filmes lembrei de uma história verdadeira que meu pai me contou.Em tempos passados e em terras distantes,desconhecidas ou esquecidas pela lei,os fortes faziam suas próprias leis,executavam as penas que eles entendiam ser justas,as vezes nem tinham conhecimento de lei..Certa vez um homem muito valente fazia uma grande desordem em um pequeno povoado,os moradores do local foram a um distrito próxima pedir ajuda policial,ao chegarem foram atendidos e com a promessa de resolverem o caso,mas quando falaram o nome do valentão os soldados disseram,é bom a gente não ir,somos oito,mesmo que a gente consiga mais uns seis, talvez a gente não traga ele,quando ele cansar se acalma e volta tudo ao normal.
Tinha um prisioneiro que iria cumprir alguns anos de prisão e falou:se me derem minha liberdade eu vou sozinho e trago ele,o delegado fechou o acordo.Ao chegar ao povoado o prisioneiro disse ao homem valente,se vier comigo tem a chance de continuar vivo,e por um motivo ignorado o outro entregou as armas.Ao chegar na delegacia o prisioneiro já livre perguntou ao delegado,quanto tempo ele vai ficar preso,e o delegado respondeu,dois anos,e o outro falou:só passa um,eu vou dividir a sentença com ele.
Pergunto,hoje quem iria sozinho e quem teria a solidariedade de dividir a sentença.
Ass. Maninhomaninho.maninhoiscm.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário